
Na nota, o PT alega que a decisão de Dom Aldo foi motivada por um caráter político, visando inibir a atividade do padre enquanto parlamentar. A atitude também foi classificada pelos petistas como uma ‘afronta aos direitos humanos’.
Veja, a seguir, a íntegra da nota:
"O Partido dos Trabalhadores na Paraíba, através da sua Executiva Estadual, manifesta total e irrestrita solidariedade ao nosso companheiro e presidente estadual deputado federal Luiz Couto face à punição de que está sendo vítima, de forma injusta e arbitrária, com a cassação e censura pública ao seu direito de exercer o sacerdócio, para o qual ele vem dedicando o melhor de suas energias e fé por mais 30 anos.
Com todo o respeito à Igreja Católica, só podemos entender o ato praticado pelo Sr. Arcebispo Metropolitano da Paraíba como uma ação de caráter eminente política, visando inibir a atividade parlamentar do padre e deputado Luiz Couto. Este ato ultrapassa todos os parâmetros do razoável e demonstra uma intolerância afeita aos tempos do obscurantismo e em dissonância com os avanços da sociedade contemporânea e da própria Igreja.
Em pleno século XXI atitude como esta afronta os direitos humanos, consagrados nas mais importantes convenções internacionais e na Carta Magna de nosso País. O ato praticado pelo Arcebispado da Paraíba fere de morte o direito de opinião e de manifestação religiosa, duas das mais importantes garantias fundamentais enumeradas no artigo 5º de nossa Constituição Federal.
Esta atitude autoritária, injusta e obscura não terá o condão de fazer o deputado Luiz Couto recuar de sua luta contra o preconceito, a hipocrisia, pela vida e pela dignidade humana.
João Pessoa, 25 de fevereiro de 2009.
Executiva Estadual PT/PB."
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