
A agremiação vencedora apresentou último dia 21 no sambódromo do Anhembi enredo sobre o coração. Já a vice-campeã, que havia vencido o Carnaval 2008 de São Paulo, falou sobre a saúde de corpo e mente em seu samba, usando alegorias soturnas e escatológicas para ressaltar o perigo das doenças.
Mocidade obteve o máximo de notas 10 nos quesitos samba-enredo, enredo, comissão de frente, bateria, harmonia, fantasia, mestre-sala e porta-bandeira -- este último, quesito no qual a vice-campeã Vai-Vai foi mais penalizada, recebendo duas notas inferiores a 10.
As escolas que caem para o Grupo de Acesso são a tradicional Nenê de Vila Matilde, que fez desfile marcado por problemas no qual homenageou seu fundador -- o Seu Nenê --, e a Unidos do Peruche, que abriu o Carnaval paulistano na última sexta-feira (20).
A Mocidade Alegre, campeã de 2004 e 2007, se vestiu de vermelho para falar do coração em seu samba-enredo, "Da chama da razão ao palco das emoções... Sou a máquina, sou vida... Sou coração pulsando forte na avenida!".
A bateria se movimentou para formar um coração, símbolo da paixão, antes de entrar no recuo. Mitos da antiguidade, a história de "O Mágico de Oz" e o filme "Moulin Rouge" foram utilizados para mostrar os diferentes empregos da palavra coração. Um deles estava ligado à anatomia, em alas como "Eletrocardiograma" e "DNA", além de um dos maiores carros da escola chamado "Coração, a Máquina da Vida".
O último carro da escola representou a paixão pela Mocidade Alegre, com membros da Velha Guarda e da ala mirim (foto acima).
Nani Moreira, que desfilou muitos anos como rainha de bateria da escola fundada em 1967, apresentou-se como destaque em um carro alegórico.
Fonte: Folha Online
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