
A antecipação da notícia por meio da matéia publicada na revista acabou por forçar a Promotoria, bem como a Polícia de Zurique, a se pronunciarem sobre o assunto, confirmando a informação de que a brasileira confessou ter mentido.
Por conta disso, a Promotoria anunciou a abertura de um procedimento de instrução penal focado na investigação da ruptura do segredo de ofício. Segundo o órgão, ainda não é possível determinar se houve, de fato, vazamento de informação.
"Sim, estou sendo investigado", confirmou Baur à reportagem da Folha Online. A Procuradoria de Zurique reconheceu que a investigação dificilmente conduzirá a um indiciamento, pois não há provas de que o autor do vazamento foi um policial.
Na Suíça, violação de sigilo de Justiça por uma autoridade pública é crime. Segundo o jornalista, a cônsul do Brasil em Zurique, Vitoria Cleaver, estava no momento da confissão de Paula. A diplomata, segundo as fontes de Baur, era a única pessoa presente no quarto do Hospital Universitário de Zurique, além dos policiais.
O consulado brasileiro em Zurique declarou que a presença da cônsul no depoimento não muda nada no caso em si. O órgão não confirmou, tampouco negou a informação dada pelo jornalista suíço.
"Nós não precisamos prestar esclarecimentos sobre a declaração dele", disse o conselheiro do Itamaraty Acir Pimenta Madeira Filho, que foi enviado ao país também por causa da repercussão do caso. Segundo ele, o papel do consulado no caso é prestar assistência à família de Paula Oliveira.
Fonte: Portal Imprensa
Nenhum comentário:
Postar um comentário