sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Editora Universitária publica livro sobre a importância do rio Piancó

O livro “Piancó: o pequeno grande rio”, de autoria do advogado, compositor, historiador e poeta Francisco Teotônio, foi lançado esta semana, no Palacete Maçônico do Grande Oriente da Paraíba (GOPB), em João Pessoa. Publicada pela Editora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) a obra trata da bacia hidrográfica do Piancó e regiões adjacentes.

Escrito em 14 capítulos, o livro é comentado por Antônio Batista Neto, procurador da Justiça e é apresentado pelo agrônomo Joaquim Osterne Carneiro, estudioso dos problemas da seca na Paraíba. Para Joaquim Carneiro “o trabalho elaborado por Francisco Teotônio de Sousa se constitui numa peça de fundamental importância para o conhecimento, o estudo e a análise dos problemas da área abrangida pela bacia do Rio Piancó, tanto no nosso Estado, como igualmente no Rio Grande do Norte.”

Na Paraíba, a Bacia Hidrográfica do Alto Piancó ocupa os municípios de Santa Inês, Conceição, Ibiara, Diamante, Boa Ventura, Itaporanga, Piancó, Coremas, Nova Olinda, Santana dos Garrotes, Pedra Branca, Aguiar, Iagaraci, Emas, Curral Velho, Serra Grande, São José de Caiana, Santana de Mangueira, Manaíra, São José de Princesa, Princesa Isabel, Tavares, Juru, Água Branca, Olho D’água, Imaculada e Pombal, correspondente a 40% de terras do Estado. O rio Piancó desemboca no Oceano Atlântico, na cidade Macau, no Rio Grande do Norte, segundo dados fornecidos pela Agência Nacional de Àgua (ANA).

A Bacia Hidrográfica do Piancó é responsável pela produção de minérios que as três potências do mundo (Estados Unidos, Japão e União Européia) não produzir variedades de frutas mais do que a região de Petrolina, localizada nos estados da Bahia e Pernambuco. O rio Piancó abriga o maior volume de água e um grande número de barragens de grande, médio e pequeno portes, que o torna muito importante à sobrevivência de sua população, segundo informou Francisco Teotônio de Sousa.

O desejo de escrever o livro sobre o assunto, existe desde o tempo em que o autor ensinou História em colégios de João Pessoa. Teotônio disse que “a história da bacia hidrográfica do rio é rica em episódios de bravura, principalmente, os vividos e apresentados pelos índios Coremas e Janduis, por isso precisa ser lida e reescrita para que a verdade seja estabelecida.”

Natural e Itaporanga (PB), com 78 anos de idade, Francisco Teotônio de Sousa é auditor fiscal aposentado do Ministério do Trabalho e advogado.

Mais informações pelos telefones (83) 3235-3161; 3222-2713; e 8701-4577.

E-mail: franciscoteotonio@yahoo.com.br.

Fonte: Agência de Notícias/UFPB

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