terça-feira, 17 de março de 2009

Vereadores de Diamante contrariam TCE e “perdoam” débito de mais de 1 milhão de Ernani Diniz

Em sessão plenária, realizada no dia 05 de setembro de 2007, o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE) imputou débito aos ex-prefeitos de Diamante, Ernani de Souza Diniz e Célio Alberto Antas Mangueira, respectivamente, com valor que ultrapassam 1 milhão de reais, correspondente ao exercício de 2004.

Embora o TCE tenha desaprovado as contas de Ernani Diniz, a Câmara de Vereadores do município, em sessão realizada no último, sábado, 14, decidiu por não considerar a decisão dos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado. Por 6 votos a 2 os vereadores de Diamante acharam por bem, e ninguém sabe quais os critérios, aprovar as contas de Ernani Diniz. Os seis vereadores que votaram pela anistia do débito imputado pelo TCE fazem parte da base aliada do atual prefeito Hércules Mangueira. Apenas dois vereadores de oposição, ao atual prefeito, votaram pela não aprovação das contas referente ao exercício de 2004 do exprefeito Ernani Diniz.

De acordo com o TCE/PB, o ex-prefeito Ernani Diniz teria de devolver aos cofres municipais a quantia próxima de R$ 842 mil por despesas sem comprovação, além de gastos e saldos bancários também não comprovados, bem como de remuneração recebida em excesso. Já para o ex-prefeito Célio Mangueira o TCE umputou pagamento ao erário municipal de quase R$ 204 mil.

Hércules Mangueira é acusado de perseguição

O programa Tribuna Independente, que é levado ao ar de segunda a sexta-feira pela Rádio Cidade FM de Piancó, trouxe no último dia 12 uma série de denúncias sobre a prática de perseguição política no município de Diamante. O espaço jornalístico contou com a presença do Professor Reginaldo, que na oportunidade apresentou vários documentos que comprovam atos de retaliações a servidores que, na última eleição, não votaram no prefeito reeleito Hércules Barros Mangueira Diniz (PMDB).

De acordo com o professor Reginaldo, que é professor da rede municipal de ensino e exercia sua função em escola localizada na cidade de Diamante, pelo fato de não ter votado no atual prefeito foi transferido para uma escola na zona rural do município, localizada a mais de 15 quilômetros da cidade.

Além das transferências, Reginaldo também acusa o prefeito Hércules de não oferecer condições para o deslocamento até o local de trabalho. O professor diz que as perseguições não ocorrem somente na área de educação, mas também nos demais setores da administração municipal e, que, o pré-requisito para ser vítima das retaliações, é tão somente não ter votado no prefeito peemedebista, concluiu.

Fonte: Itaporanga.net

2 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Creio que o descontentamento do professor em questão, venha da perda de todas as regalias e privilégios, que possuía na gestão anterior, onde ele mesmo agia como delator e perseguidor dos colegas, que optaram por não votar no grupo político o qual pertence. Quanto aos vereadores; nunca houve nessa cidade algum que não tivesse o rabo preso.